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Livro do Mês: Viagem ao Sobrenatural, de Roger Morneau

O Livro do Mês (agosto/2011) é Viagem ao Sobrenatural, de Roger Morneau. Para participar do sorteio de um exemplar basta seguir @Ler_pra_crer no Twitter e retuitar a mensagem Siga @Ler_pra_crer e participe do sorteio Livro do Mês: Viagem ao Sobrenatural, de Roger Morneau http://kingo.to/No9 . O sorteio será realizado em 31 de agosto.

Roger Morneau nasceu em numa pequena cidade do leste do Canadá, próxima a Quebec. Ainda na adolescência, experiências e recordações da infância o levaram para longe de Deus. Roger se tornara então um satanista e adorador de demônios. Nesse livro, e no vídeo acima, ele narra parte de sua experiência com a adoração aos espíritos e como foi finalmente libertado e levado a conhecer as boas-novas da verdade e do amor de Deus. Roger também escreveu Respostas Incríveis à Oração. Ele faleceu em 1998. Recentemente, Hilda Morneau, viúva dele, publicou My Incredible Jorney with Roger (Minha Incrível Jornada com Roger – ainda não traduzido para o português).

Segue pequeno trecho do livro Viagem ao Sobrenatural:

Depois de uma demorada sessão de testemunhos aos deuses, o sacerdote novamente se juntou a nós, numa conversa agradável. Ele disse que os espíritos lhe haviam dado muitas informações a nosso respeito e tinham manifestado o desejo de beneficiar a nossa vida e de conceder-nos grandes dádivas.

Quando a maioria das pessoas já havia saído, ele nos convidou para visitarmos a sala de adoração aos deuses.

Para se compreender melhor quão pertubadoras e quase chocantes seriam para mim as revelações que logo iria receber, devo descrever as imagens mentais que a minha criação católica havia incutido em minha mente a respeito do diabo e de seus anjos caídos. Em minha infância, os adultos me haviam ensinado que o diabo e seus anjos estão no fogo do inferno, no centro da Terra, cuidando da infindável tarefa de impor vários tipos de tortura às almas daqueles que morreram em estado de pecado mortal. Os adultos descreviam os demônios para nós, crianças, como um tipo de criatura meio homem, meio animal, tendo chifres, cascos e cuspindo fogo. Ao entrar em minha adolescência, concluí que essa coisa toda era ridícula, e que provavelmente era a invenção de alguma mente muito fértil, que durante os séculos passados quis se aproveitar dos supersticiosos e ignorantes. Posteriormente questionei a própria existência do diabo e seus anjos.

Descemos as escadas com o sacerdote, que parecia estar deleitando-se em nos mostrar o seu santuário. Enquanto íamos andando, ele ia nos contando como um espírito havia desenhado o projeto e a arquitetura do local. […]

As salas eram luxuosas e magníficas. Havia ouro por toda parte. As lâmpadas e muitos outros objetos eram laminados ou enfeitados com esse metal. O sacerdote disse que alguns dos objetos eram de ouro maciço. Embora o lugar não estivesse intensamente iluminado, os objetos de ouro pareciam brilhar com grande resplendor.

Creio que foi a abundância de lindas pinturas a óleo que mais prenderam minha atenção. Cerca de 75 pinturas de 120 cm por 80 cm estavam penduradas nas paredes.

O sacerdote satanista disse que, se tivéssemos perguntas, ele ficaria feliz em poder respondê-las.

– Quem são as pessoas de nobre aparência retratadas nessas pinturas? – perguntei eu.

 – São os deuses dos quais vocês ouviram falar durante as sessões de testemunho. Como conselheiros-chefes, eles têm domínio sobre legiões de espíritos. Depois que eles se materializaram para que nós pudéssemos fotografá-los, nós mandamos fazer estas pinturas.Por serem merecedores de maiores honras, nós colocamos embaixo de cada pintura um pequeno altar, para que as pessoas possam, em suas devoções acender velas e queimar incenso e cumprir os rituais solicitados pelos espíritos.[…]

No extremo da sala havia um grande altar, acima do qual havia uma pintura, em tamanho real, de  um indivíduo de aparência majestosa. À pergunta de meu amigo, o sacerdote respondeu:

– Este altar é dedicado ao mestre de todos nós.

– Como se chama ele? – perguntei.

O seu rosto se revestiu de uma expressão de orgulho.

– Deus conosco.

Hoje ao me lembrar dessa pintura e de como a admirei muitas vezes, devo dizer que o indivíduo ali pintado tinha feições que denotavam um intelecto superior. Tinha a testa alta, o olhar penetrante, e  uma postura que dava a impressão de que fosse uma pessoa de ação e de grande dignidade.

Eu não esperava por essa resposta do sacerdote e ela não foi realmente clara. Certamente ele não podia estar se referindo a Jesus Cristo. Não, não podia estar. Mas será que estava…?

 – Quer dizer que este é o verdadeiro retrato de Satanás? – consegui perguntar, afinal.

– Sim, é, e você provavelmente está se perguntando onde foram parar suas medonhas e animalescas características. – Ele riu e acrescentou: – Perdoe-me por rir, mas creia-me, não estou rindo de você neste estado mental desconcertado. Na realidade, acho divertido perceber que os espíritos de demônios conseguiram ser tão habilidosos em esconderem a sua verdadeira identidade que, mesmo nesta época de avanço científico e grande cultura, a grande maioria dos cristãos ainda acredita na teoria dos chifres e cascos.

Então sua expressão facial mudou e passou a refletir um ar de profunda preocupação ao dizer:

– Hoje é solenissimamente importante que as gerações vindouras sejam levadas a crer que o mestre e seus espíritos associados não existem. Somente dessa maneira poderão governar com êxito os habitantes deste planeta nas décadas que estão pela frente. (p. 44-47)

Para assistir à Parte II do vídeo clique aqui.

7 comentários em “Livro do Mês: Viagem ao Sobrenatural, de Roger Morneau

  1. Acho muito fixe. Porq ajuda-nos a dspertar das grandes artimanhas satânicas e enchermo-nos do poder do alto pra resistirmos aos eventos finais. Jesus xta voltando. Xtás preparado? Forte abraço

  2. Obrigado, Agostinho, pelo comentário e pelo lembrete. Que xtejamos vigilantes cada dia.
    Grande abraço!

  3. Gostaria ter um livro. viag ao sobrenatural. Enviem n neu email

  4. Livro maravilhoso, recomendo para todos, acho que todo mundo deveria adquirir um.

  5. Este livro, bem como o da oração, são imperdíveis. Devemos criar condições para toda a Igreja ler os dois.

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