Publicado em Pensamentos, Reflexões, Testemunhos

O Ridículo, um Péssimo Substituto

Alguém com vários anos de experiência em apologética cristã (Anthony Horvath) afirma que existem pelo menos cincos grandes desafios para os quais os cristãos ainda não têm “resposta”. Será a rendinção de um apologista?

Não exatamente. O primeiro grande desafio da lista é…

1. O Ridículo.

A maioria dos argumentos ateus são sem valor. Se você troca os termos por outros mais neutros, isso pode ser visto facilmente. A principal força desses argumentos vem da maneira como são expressos.

Para ilustrar: Supõe-se que Deus seja bom. Eu sinto dor, algo que um Deus bom não deveria permitir. Logo, não há Deus.

Esta é uma representação despretensiosa, mas essencialmente é o argumento da boca de muitos ateus. Vamos alternar os termos: “Supõe-se que sorvete seja bom. Sorvete me dá cólica estomacal, algo que alguma coisa boa não deveria permitir. Portanto, não há sorvete. Você discorda? Você é um imbecil. Você é um estúpido. Você tem três PhDs assim como eu? Tem algum artigo publicado? Todos os especialistas concordam que não há sorvete. Todos os cientistas sabem que quando examinam se há ou não algo como sorvete é necessário primeiro pressupor que não há sorvete. Você é mais inteligente do que todos eles? Idiota.”

A força aqui não está no argumento, mas no desejo de “estar dentro” e não se mostrar aos outros como um perdedor, estúpido, ou pior. Nenhum apologista no mundo pode ser contrário ao desejo de não querer parecer um imbecil aos olhos dos outros… E acredite ou não, o ridículo está entre os desafios mais comuns à fé.

Isso me fez lembrar um pequeno trecho do livro Fundamentos da Educação Cristã, de Ellen White: “…a verdadeira independência mental  (dos jovens) os incentivará a mostrar (aos caviladores) de maneira cortês, mas audaz, que o ridículo é um péssimo substituto para o sólido argumento.”

 

 

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